quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Amor assim...


Mesmo que você não saiba, não pense a respeito, nem acredite
Eu te amo, um amor que nasceu de repente, de um olhar somente
Que cresceu sem muito cuidado, mas que vinga apesar de tudo
Um amor meio fora dos padrões, sem vínculo ou compromisso
Apenas sentimento, necessidade e vontade
Um amor que transcende o esperado e espera desesperado
A presença, a atenção
Talvez seja uma nova forma de amar
Sem começo ou fim
Apenas estar no outro de um modo sutil e permanente
Um amor fadado a durar pela própria contradição de ser
Sem ciúme, sem cobrança
Apenas constância e fé
Um amor inteiro ainda que dividido
Um amor brejeiro
Por si só companheiro, despojado e engajado
Um amor incondicional, quase filial
Se não fosse pelo desejo animal
Um amor bandido, que assalta o coração desprevenido
Que amanhece todo dia querendo mais
Que amadurece na adversidade
E encontra caminhos para seguir adiante
Um amor amigo, divertido e perigoso
Amor platônico, antagônico, egocêntrico
Amor simplesmente, de adolescente
De quem descobre o mundo
E viaja na imaginação
Amor infantil que aceita tudo e acha que é o melhor do mundo
Amor displicente, contente
Amor da gente.

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